domingo, 31 de maio de 2009

Verdade Absoluta.

Quando eu morrer, sei bem, muitos nem vão ficar sabendo.
Alguns dirão "ela foi uma boa amiga", outros ainda "uma criança...!"
Se eu pudesse, diria, depois do fim: "é, é verdade. Assim como é verdade que uso a modéstia para limpar os sapatos, mas há também outras verdades absolutas: é verdade que parei antes mesmo de começar a realizar alguns sonhos, deixei alguns amigos para trás, fui forte e frágil, dramática, orgulhosa, e determinada... até certo ponto". 
Mas entendo que não o poderei dizer. 
E não será necessário: se alguém lembrar de mim como uma criança ou uma boa amiga, vou poder descansar e pensar, eternamente, que fui feliz.

2 comentários:

Rebeca disse...

Eu vou sentir a sua falta!
Palhaça, quem vai reclamar de livros ruins comigo, hein?
E quem vai me pedir ajuda em teoria musical, heeeein?
Nao morra! :(
Ainda vamos tirar um E/MB em matematica!
Espere pra isso acontecer! *-*

beeeeijos!

zannisp disse...

Ainda que todos morram, ah!...inevitável e única certeza que carregamos desde sempre, há de ficar a semente do que plantamos ao longo do Grande Caminho, tenha ele sido breve ou verdadeiramente longo.
A presença de cada um de nós neste trágico palco dos humanos, a magia de acordar a cada manhã, os desafios que se nos apresentam, tudo faz valer a pena...
Viver das letras, como voce pretende, me faz acreditar em dias melhores, me faz ter a coragem de continuar, quando há dias em que gostaria de apenas ficar inerte como uma pedra e deixar pulsar meu grande coração mineral á sombra de uma árvore frondosa.
Te amo, bruxinha ruiva!