Graças aos céus uma onda de otimismo cruza comigo: minhas férias estão acabando e eu já consigo ver felicidade nisso.
Eu não estava errada quando pensei pela primeira vez que quanto menos tempo eu ficar em casa mais feliz eu vou ser.
Mantenho essa linha de raciocínio.
Isso não é porque eu tô tentando ser mais sociável ou algo do tipo.
Essa conclusão se deve ao fato de minha mãe estar me levando à loucura. É sério.
Ela me critica e me ofende sempre que é possível, diz coisas que sabe que me irritam e faz de tudo pra puxar uma briga. E reclama porque eu fico demais no meu quarto!
Porra, é o MEU quarto! Ela quer que eu fique aonde? Na sala, vendo desastres e assaltos na tv? No quarto dela, enquanto ela vê um filme do século passado pela enésima vez? Já acho um abuso ela dormir na bicama do meu quarto. Sem falar no meu pai usurpador-de-computadores-alheios (no caso, o meu).
Não vejo a hora de só parar em casa por internet, chapinha e cama.
Aí mora a verdadeira felicidade.
3 comentários:
nao pense assim, as vezes eu tambem me irrito, mas o que seria de voce sem sua familia ? eu nao conseguiria viver sem a minha, por mais irritada, e brava que esteja com eles.
eu lulu,é dificil ser você!
sorte amiga.
Dizem que família só é boa no álbum.... Mas o que seria do nosso futuro sem o passado que nos gerou? Vida em família deprime quando a analisamos sob uma ótica egocentrica... O mundo gira em torno de si mesmo e em volta de outros planetas, não em volta de nós... Cabe a nós nos situarmos nele não, como o que todos querem mas sim, estabelecendo nossa relação com o outro, sendo aquilo que desejamos e podemos ser...Percebendo que, às vezes, a dor do outro necessita muito mais de uma palavra amiga, para que sejamos capazes de compreender e dimensionar a nossa própria dor.
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