domingo, 11 de janeiro de 2009

Vazio.

De repente me senti parte do céo: absolutamente formada por nada, grande, infinita, cheia de ar.
Me senti parte do que dizem ser o firmamento, parte do que para mim é reticente, é sem resposta às minhas perguntas, onde tudo é possível e eterno.
De repente caí. Fooi uma queda brusca, dolorosa, de lá do alto de tudo o que eu achava que compreendia: descobri que não sei nada.
Por Deus, eu não conheço nad! Eu não vivo nada!
Eu parei para refletir há 15 anos atrás e perdi com isso 15 anos de vida, anulando minha existência.
O mais desesperador é que eu não tenho a menor idéia de onde buscar respostas. Não quero uma vida pronta, longe de mim! Só peço pistas.
Não aguento mais esperar minha vida começar, não aguento olhar para trás e nem sequer saber julgar se algum dia da minha vida até agora valeu à pena.
Quero viver uma história digna de ser contada. Quero motivos, quero lembranças, quero canções, e principalmente: quero quero perguntas! Perguntas, sim: para que haja um mistério a ser descoberto, um objetivo para ser alcançado. Um a cada dia ou sempre o mesmo.

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