A dois passos do paraíso.

“Roupas são sonhos que se concretizam”, li certa vez, e me encantei imediatamente com esse mundo maravilhoso do jornalismo de moda.
Falar sobre Moda exige um árduo trabalho e dedicação para pesquisar tudo o que ficou marcado na história, tal como a razão de usarmos as roupas que usamos hoje – tudo está interligado, afinal – e, obviamente, o que vai ser a Moda daqui a uns meses.
A moda jornalística, para mim, é como se deparar com uma bela ilustração em um retrógrado livro de história: é surpreendente, é convidativo, é novo.
Algumas pessoas julgam a Moda como alvo de pessoas consumistas, sem nem parar para pensar que a Moda cerca mesmo àqueles que supostamente não se incomodam em “estar ou não na moda”.
É como a política, digamos assim. Mesmo que você diga não se importar com política, a partir do momento que você discorda de uma ideologia e apresenta a sua própria, aquilo é política.
Da mesma maneira, se uma pessoa se veste para parecer indiferente à moda – cabelo azul, piercings em lugares inimagináveis, roupas rasgadas, etc. – estão, embora não aceitem, fazendo moda.
As suas roupas dizem aquilo que você é, são seu “cartão de visita”, digamos assim.
Por isso é importante saber se vestir e comportar de acordo com cada situação.
Deve-se deixar clara a diferença entre moda e modismo: Moda é um ciclo que acompanha as mudanças na sociedade – crescendo e decrescendo gradativamente – ao passo que modismos são peças de roupa, sapatos ou acessórios que um grande contingente de pessoas passa a usar porque viram num filme, numa novela, ou porque uma modelo famosa e magérrima disse que achava aquilo TU-DO.
A Moda vai muito além disso. Moda é cultura, é se sentir bem, é saber se portar. Moda é, acima de tudo, bom senso. Etiqueta.
Esses são conceitos bem definidos para mim, ao contrário do conceito de estilo que oscila na cabeça de muitas pessoas.
Pessoalmente, acredito que estilo não seja seguir modismos. Tampouco seguir a Moda.
Acho que ter estilo é saber mostrar quem você é através das suas roupas – sejam elas de marca ou não - , e não usar peças que metade da população usa.
Tampouco NUNCA usar peças consideradas “na moda”.
Ter estilo é saber se adaptar. Uma tarefa nada fácil quando se trata da sua imagem para o mundo.
Falar sobre tudo isso é maravilhoso, e eu quase já não posso mais caber em mim de ansiedade. Daqui a alguns anos o mundo do jornalismo terá uma viciada em Moda – se eu tiver dinheiro pra isso – dedicada 24 horas por dia, respirando palavras sobre tendência e história.
Esse é meu mundo dos sonhos. Falta tão pouco *-*